De uns tempos pra cá ando pensando muito sobre a amizade. Eu nunca fui o tipo de pessoa que costuma ter amigos iguais, homogêneos. As minhas amizades sempre foram diferentes de mim em tudo, e com isso ao longo da minha vida escolar (eu não sou tão velha, mal saí das fraldas, ok?) tive vários, os roqueiros malucos que tinham fama de drogados e vagabundos, as patricinhas fúteis, os artistas, os cdfs, as certinhas... E durante a minha vidinha universitária não foi diferente, em todo lugar faço amigos que não combinam em nada comigo.
Não sei porquê isso acontece comigo, mas quando eu tinha 15 anos e sonhava em ter uma banda de rock (ainda sonho com isso), queria ter um grupinho que bancasse meu sonho, mas isso não aconteceu. E que bom que não tenha acontecido, sou muito grata a todos os que passaram na minha vida, e mais grata ainda aos que ficaram.
O legal não é só conhecer gente nova e ter uma penca de amigos, mas sim, cultivar as velhas amizades, não deixar que o tempo enferruje os sentimentos e a convivência. Ás vezes posso até estar errada, mas eu prefiro ir até meus velhos amigos a esperar que eles venham até mim. Manter uma amizade é a coisa mais difícil e prazerosa que há na vida. Essa foi uma coisa que aprendi.
Realmente, não preciso de mais nada do que ter as pessoas que eu amo por perto e novas amizades serão plantadas para serem regadas sempre, mas nunca deixarei de cuidar das velhas plantinhas. Dá um trabalho bom!
Francamente!, o que se passa comigo?Acontece com todo mundo! Acho que ando deslumbrada com o fato de estar envelhecendo... uahuauahuahuahuahu...
Um grande beijo,
Nat
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