sábado, 25 de agosto de 2007

Última semana de férias!!

Essa semana foi bem especial, mal desembarquei em casa na terça e já saí para a Sala Cecília Meireles. Fui ao XII Rio Internacional Cello Encounter...Ah! Tá vendo como eu sou uma menina de cultura e o melhor é que os concertos foram todos de graça. Afinal, não é todo dia que você ouve boa música de graça, né?

Ás 17:30 hs em ponto lá estava eu para assistir a Sonata para violino e piano em Mi menor, op. 82, de E. Elgar;mas antes teve uma palestra com Russell Guyver que falou coisas interessantíssima sobre o compositor. Só que eu estava prestanto mais atenção no tradutor. Mas quando a pianista e o violinistas entraram eu juro que prestei atenção no que eles estavam tocando.Eu juro!

Continuei indo nos dias que deram na quarta e na quinta, foram concertos maravilhosos, especiais pra mim.Não vou me estender muito porque se não isso vai ficar chato,só digo que foi LINDOOOOOOOOOOOO!. Mas eu me arrependo de não terido na segunda porque tocou Metallica, Fade to Black, não consigo me perdoar. Uma pena!

Quem estiver de bobeira no Rio no domingo, vá ao Sesc Tijuca ás 21hs para o encerramento do festival, deve rolar uma jam session sem hora para terminar.

Minha semininha como sempre fechei indo a Lapa e fazendo um tour pela Praça XV á noite, eu adoro o centro da cidade.

Gosteria de agradecer a todos os comentários do último post. Amei a visita de todos!
Obrigada!!

Estarei trabalhando para um blog menos chatinho...Pra vocês!

Paz&Amor

sábado, 18 de agosto de 2007

Coleguinha de casa não fala mais comigo

1.
Eu não sou o ser humano mais sociável que existe na face da terra e nem a pessoa mais legal do planeta. Mas desde que a cidadã e sua amiguinha chegaram lá em casa eu não consegui ir com a cara delas. Porém, a minha implcância só cresci. Até que no final do mês de julho a loirinha amiga dela resolveu sair de lá, bem, no dia da saída dela a casa tava num clima bem estranho. Estava ela e minha tia dentro da cozinha quando ela deixou a minha tia falando para as paredes, só que eu cheguei e disse pra minha tia que ela tava falando sozinha.

Uns dias depois a outra arrumou as trouxinhas e se mandou (ela deu um calote, mas eu nem quero comentar esse assunto), uma semana depois disso a garota resolveu não me dar bom dia e tudo mais. Eu pensei que ela estivesse num mal dia e me culpando pela saída da amiguinha, já que elas eram tão próximas. Só que a coisa tá se prolongando e faz uma semana que ela não me dirige um ai. Não sei nem o que fazer!!!Mas se ela não quer falar comigo eu devo respeitar a opinião dela, afinal eu só fico lá até dezembro porque a situação tá insustentável!

Desculpem por esse tópico, mas eu tinha que desabafar!

2.
Minha monografia! Tô escrevendo! Tá saidno aos poucos, eu não estou confiante ainda, mas tá saindo.
O resumo:

Um dos elementos mais marcantes na obra de Almeida Junior é a mulher. O que faremos aqui é identificar o imaginário do artista e a da figura feminina dentro do ateliê na visão do pintor.


3.
Achei esse texto do Lima Barreto interessantíssimo!



Grève inútil

Os empregados dos bancos de Berlim declararam-se em grève

Está aí uma grève para muita gente bastante sem significação. Eu, por exemplo, nunca tive a mínima idéia da serventia de um banco.

Para mim, tal instituição como muitas outras coisas, absolutamente coisas quiméricas.

Por isso, fico sempre muito admirado que toda a gente peça bancos para o desenvolvimento do país.

Eu não sei por quê, nem para quê.

Não são só os bancos cuja existência acho inútil. Há coisas, entre as quais posso citar assim de pronto: jóias, as representações no Municipal, além dos navios transatlânticos que levam os homens felizes e os revolucionários estrangeiros para a Europa.

Muito tem demais o mundo, para minha existência; mas nem por isso deixo de apreciar o supérfluo nos outros.

O banco, porém, é que não vejo para mim, nem nos outros das minhas relações.

O único que conheci, foi o dos Funcionários Públicos, mas esse não me deixou boas recordações.

Agora, porém, os de Berlim, por intermédio de seus empregados, por terem aderido ao socialismo, anarquismo ou coisa que valha, estão empregando também a malsinada greve.

Não me compete censurá-los por isso, pois o uso da grève generaliza-se em todas as profissões; o que me parece, porém, é que essa grève só pode interessar os capitalistas e, certamente, esses não estarão dispostos a dar o seu apoio a essa arma com que os guerreiam os seus inimigos.

Essa grève vai resultar inútil, daí pode ser que não e até concorra muito para a solução da questão social.

Veremos.


Marginália, 22-5-1920


4.
Agora eu me vou!

Boa semana a todos!

Fui!

Bjão

domingo, 12 de agosto de 2007

Humor, vamos rir porque amar tá difícill!

Bom, fui a uma festa a fantasia no sábado, não peguei ninguém.Eu prometo que dá próxima vez irei pelada pra ver se assim alguém me nota.Não aguento mais essa vidinha de encalhada! Eu quero alguém!!!!:(

Eu vou deixar aqui um vídeo do Fernando Caruso, no Comédia em Pé, muito engraçado. Para adoçar a vidinha de quem vem aqui. E por falar no Caruso, eu tô com uma saudade do Z.É. ( ). Outubro tem chegar logo!

(Espero que esse link dê certo!)


Desculpa pelo post deprê, mas não tá mole!

Boa semana! E boas férias pra mim!

Divirta-se!

domingo, 5 de agosto de 2007

Projeto Respiração - Estado de Metáfora

Eu estava querendo postar isso já faz algum tempo,mas é uma pena que o projeto já tenha chegado ao fim.Porém, fica ai a dica,pois o museu é lindo e vale a pena!

Assim que entrei na Fundação Eva Klabin fui surpreendida pelo trabalho da Brígida Baltar, Passagem Secreta. Um trabalho delicado e surpreendente que revela a paisagem velada dos quadros diante dos nossos olhos, a paisagem escondida ganha forma e a roupa do menino é revelada diante dos nossos olhos. O trabalho da Brígida Baltar é feito com um pó de tijolo que a própria escavou da casa onde morava, dando um mais intimista, como se um pedaço da artista agora fizesse parte do museu. O pó deixado no chão e na cabeceira do espelho do lavabo formando a imagem de uma relação entre a parede e o chão que se unem e ganham a mesma forma.

Na Sala Inglesa da Fundação temos a primeira intervenção da Claudia Bakker, a luz principal desta sala foi desligada como se fosse uma preparação para a sua intervenção chamada Primavera Noturna. A Sala de Jantar aonde se ouvia uma música vinda do antigo cofre da senhora Eva Klabin, e saindo desse mesmo lugar um tubo de pano rosa que passa por cima do lustre engolindo toda a mesa de jantar juntamente com os elementos comuns numa sala de jantar como talheres, copos, pratos... A sala ganhou uma coloração rosada nas paredes por conta das luzes o que dá a impressão de estarmos em um ambiente aonde o conhecimento era devorado durante os jantares.

Seguindo as escadas em direção ao quarto de Dona Eva Klabin somos convidados a seguir o caminho de mais uma intervenção, dessa vez a artista em questão é a Marta Jourdan. O trabalho que vi foi o Zona de Lançamento #1, um trabalho aonde somos convidados a entrar no mundo da física com os rascunhos contendo a Fórmula de Torricelli e um vídeo da propaganda nazista com nadadores se lançando ao mar, de Leni Riefenstahl. Seria este vídeo uma alusão ao fato da proprietária da casa ter passado por duas grandes guerras? Ou ao fato da Dona da casa ter ascendência judia? Ao chegar no quarto somos surpreendidos pela difusão da imagem da água nas paredes, criando a ilusão de que a parede está molhada. O efeito é maravilhoso não só na cama como no closet. Física e arte estão juntas nesta intervenção, pois a Fórmula de Torricelli relaciona a velocidade com o espaço percorrido por um corpo num movimento uniformemente variado, toda vez que a água é refletida ela sofre um desaceleração do movimento quando toca o refletor, assim como o corpo quando toca na água.

Certamente depois dessa exposição compreenderemos melhor que toda arte é sempre contemporânea, seja a arte feita no nosso tempo ou as artes antigas, aos olhos de hoje toda a arte é contemporânea.



Projeto Respiração – Estados de Metáfora
Abertura: 06 de junho de 2007
Visitação: 07 de junho a 05 de agosto de 2007
De quarta a domingo, das 14h às 18h
Ingresso: R$ 10,00
Estudantes e maiores de 60 anos: R$ 5,00
Ingresso família (pais acompanhados de filhos): R$ 5,00 (por pessoa)
Gratuidade: até 10 anos.
O ingresso dá direito à visita-guiada à coleção.
Sexta-feira é de graça.

Fundação Eva Klabin
Av. Epitácio Pessoa 2480 – Lagoa – RJ
Tel: (21) 3202.8550
cultura@evaklabin.org.br